Bayonetta: Pouca roupa e muito sangue - Nasca de Bacana

Últimas

07/10/2017

Bayonetta: Pouca roupa e muito sangue


Bayonetta, tem como protagonista a bruxa sensual Bayonetta ah vá, que nunca deixa sua posição de superioridade em nenhum momento perante os anjos, faz jus ao nome de seu clã Umbra Witches. Diversão é o que não falta. Para um jogo de ação, muita pancadaria, com apelos sexuais, era de se esperar alguma comédia metida no meio. São muitos poucos momentos que em que algo é levado a sério. As piadas sempre são utilizadas nos momentos  menos certos, tendo como consequência algo estranho de referências sexuais que consegue fazer risadas por mais estranho que seja. Claro que se o jogo sobrevivesse apenas disso, seria um grande desperdício de ideia, porém não acontece em Bayonetta, consegue-se explorar bem tudo que o jogo tem a oferecer.

Deixando claro que o jogo não é nem uma cópia barata de de Devil May Cry. Hideki Kamiya, diretor de Devil May Cry e Bayonetta, trabalhava  na Capcom Clover Studio. Antes de fechar as portas da Clover Studio, Hideki e alguns amigos de serviço quiseram fundar uma desenvolvedora independente, a Platinum Games. Por isso as características de Devil May Cry foram atribuídas à Bayonetta, o quê não foi um erro.


Na história, existiram duas ordem que cuidavam do destino do mundo, os Sábios e as Bruxas, de modo simbólico, a Luz e a Escuridão. Isto tudo ocorre 500 anos atrás. Juntos cuidavam do equilíbrio do mundo, fazendo com que a história do mundo continuasse como deveria vigiando-o com os tesouros denominados Eyes of the World (Olhos do Mundo). Certa vez houve um delito nesse equilíbrio, fazendo com que os lados ficassem contra um ao outro, causando uma guerra que trará às ruínas. As Umbra Witches saem vitoriosas. Visto isso de um ponto de vista politicamente correto, o mal ganhou, sendo assim foi criada um ódio pelas bruxas entre os povos do mundo, logo viera sua caçada.

Agora o jogo começa. 500 anos depois, Bayonetta acorda de seu sono dentro de um caixão, porém sem as memórias de seu passado (500 anos atrás). Anjos começam ir atrás de Bayonetta após perceber seu despertar. Muitas vezes a história passa despercebida por justamente o jogo deixar mais leve esse fator com a comédia, isso não é problema de quem sabe sobre esses tipos de jogos, mas em todo caso não seria o mesmo jogo sem comédia, é um ponto bom, que souberam bolar bem com a temática e os personagens.


A mecânica da jogabilidade é muito boa, mas o que mais me atrapalhou foi a câmera que dá uma bugada próximo a uma parede. Perdi as contas de quantas vezes morri por causa disso. Fora isso, a quantidade de armas e formas de usar não deixa a jogabilidade enjoativa.

A dificuldade me agradou, nada muito difícil, mas também é nenhum leite com pêra, e sempre tem aquela parte que eu fico travado, mas o jogo incentiva a explorar as mecânicas e descobrir como passar. Essas partes de exploração de fase com mecânica realmente prende o jogador mais casual.

Um ponto muito interessante do jogo é quando você fica no Witch Time, que é ativo quando você desvia de algum ataque no momento certo, então o tempo fica mais divagar e você pode fazer combos insanos e/ou matar os inimigos com mais facilidade. Há trechos onde é usado o Witch Time para fugas, mas não chega a ser muito interessante. O jogo tem um modo chamado Not-Stop Climas, onde essa função é removida. Outro ponto muito legal é a aparição de chefes-surpresa no meio de uma fase comum, onde sua passagem não é liberada até que você o derrote

Ótimos para gráficos da época, comparado com antigos jogos de Hideki foram de grande ajuda para Bayonetta ter boa repercussão em aspectos gráficos. Percebe-se um polimento bom nas cutscenes e na interação da personagem com o cenário. Percebe-se alguns erros nas cutscenes quando modificamos a roupa da personagens, algo não muito significativo, mas nunca deixar aparentar o perfeccionismo dos gráficos.


Infelizmente há inferioridade nos gráficos em relação Xbox 360 (onde eu joguei). Ainda há a quedas de fps (frames por segundo) no momento de executar golpes especiais, Afetando a jogabilidade, mas não que faça o jogo ser ruim para este console.

Sobre a música, apesar de muitos jogos de Hack and Slash tentar fazer a melhor vinculação da trilha sonora com o momento, muitos não conseguem trazer a emoção momentânea. Bayonetta, apesar de ser repetitiva, é boa. Soa bem e combina com os personagens e ainda trás características do cenário para trilha sonora que tentou deixar mais emocionante, mas, em suma, levou para o caminho errado.

Prós
  • Jogabilidade insana e viciante
  • Dificuldade mediana para jogadores casuais
  • Semi-nudez ( ͡° ͜ʖ ͡°)
Contras
  • Câmera autista
  • Alguns pontos sem sentido na história
  • Queda de fps em alguns momentos de luta
NOTAS